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17 de jan. de 2011

Preço do Imóvel tende Acomodar em 2011

 Após Alta de 27%, Preço do Imóvel tende Acomodar
Cinco vezes superior à taxa do IPCA em 2010, a alta deve agora seguir a inflação, estima o Secovi/SP.
Os lançamentos foram insuficientes para atender a procura(2010), analisa o Secovi/SP. Em conseqüência, veio a escalada de preços e, com ela, a desconfiança de formação de “bolha”, sempre negada pelo setor e também pelo governo. Para o Secovi/SP, haverá acomodação da alta, principalmente porque preços médios muito superiores aos praticados atualmente (janeiro, 2011) “não cabem no bolso” do consumidor.

O líder de mercado
Imóveis com dois dormitórios e preços de até 150 mil representam, atualmente, a maior tendência do mercado comprador, portanto, a maior tendência também do mercado ofertador, explica o Secovi/SP. Em 2010, 48% dos lançamentos foram concentrados em imóveis com tal perfil, líder da grade, no ano.

O apartamento com quatro dormitórios teve, no ano que terminou, o pior desempenho dos últimos dez anos. Representou 8,7% dos lançamentos em 2010 e 22,3% no decênio, não obstante ter somado, no início da década, 37% da oferta.

O avanço da oferta de imóveis de dois dormitórios (perfil que somava menos de 30% em 2006) e com preço abaixo de R$ 150 mil reflete os incentivos governamentais para o segmento econômico. De acordo com Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi/SP, “a população de baixa renda é o grande mercado consumidor, tendência que deve continuar na década”.

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